Em visita ao governador Eduardo Riedel na última semana, o presidente do IDAMS (Instituto de Direito Administrativo de Mato Grosso do Sul), João Paulo Lacerda da Silva, enalteceu o papel de liderança desempenhado pelo gestor à frente do comando do Estado ao longo dos últimos três anos.
“O Eduardo Riedel tem conseguido manter Mato Grosso do Sul nos trilhos do desenvolvimento, como apontou as projeções feitas pelo Banco do Brasil e pela consultoria Tendências, colocando o nosso Estado como a Unidade da Federação que terá o maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil em 2025”, declarou.
Para o advogado administrativista, desde quando foi secretário de Estado na administração do então governador Reinaldo Azambuja, ele já demonstrava seu talento para a gestão pública e, agora, os bons índices de aprovação pela maioria da população sul-mato-grossense e o desempenho econômico de Mato Grosso do Sul confirmam o que todos já previam.
“O trabalho dele, que chegou a comandar duas secretarias de Estado na gestão anterior, chamou tanto a atenção que o ex-governador Reinaldo Azambuja apostou na candidatura dele para substitui-lo e obteve êxito ao acreditar no talento do seu comandado. Não tenho receio de afirmar que atualmente o Riedel é um dos melhores governadores do Brasil, se não for o melhor”, argumentou.
João Paulo Lacerda destacou ainda que, graças ao bom desempenho à frente do comando do Estado, o governador tem sido convidado para divulgar as potencialidades de Mato Grosso do Sul na Europa e em outros países do chamado primeiro mundo, como os Estados Unidos, por exemplo.
“O governador Eduardo Riedel esteve no fim do mês de janeiro deste ano participando do Brazil Economic Forum Zurich 2025, realizado em Zurique, capital da Suíça, onde deu uma verdadeira aula sobre a importância do processo de transição energética no mundo para a segurança alimentar e a produção de energia limpa”, recordou.
PIB
Ao falar das projeções de crescimento do PIB de Mato Grosso do Sul para este ano, o presidente do IDAMS referiu-se ao levantamento nacional apontando que o agronegócio deve continuar sendo a principal alavanca econômica do Estado, que deverá crescer 4,4% em 2025, quase um ponto percentual à frente do segundo colocado, Mato Grosso, que tem previsão de crescer 3,7%.
Com uma safra de grãos que em 2004/25 pode alcançar o recorde de 322,25 milhões de toneladas, o Centro-Oeste deve puxar a economia nacional, após as lavouras locais serem prejudicadas pelo fenômeno climático El Niño. A média de crescimento da região deve ser de 2,8%, contra 1,8% do Sul, 1,6% do Sudeste, 2% do Nordeste e 2,7% da Região Norte.
Já no início de janeiro, o Banco do Brasil também divulgou seu relatório revisado da Resenha Regional, no qual Mato Grosso do Sul mais uma vez aparece na liderança do ranking, com projeção de 4,2% de crescimento, contra uma média geral de 2,2% no país.
O segundo colocado também foi o Mato Grosso, com 4,1%, enquanto o Rio Grande do Sul aparece em terceiro, com 4,0%. A média por região é de 3,2% no Centro-Oeste, 3% no Sul, 2,7% no Norte, 1,9% no Nordeste e 1,7% no Sudeste.
Dividindo o PIB total por setores, a projeção de crescimento do PIB agropecuário de Mato Grosso do Sul é de 11,7%, o maior do país, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 11,4%. A média nacional nesse setor é de 6% - ou seja, quase metade do índice sul-mato-grossense.
“Entre os estados de produção mais expressiva, contemplando as duas safras, o crescimento é esperado com mais intensidade no Mato Grosso do Sul (32,9%), Rio Grande do Sul (20,8%) e Rondônia (22,4%). Na outra direção, Mato Grosso, maior produtor nacional, deve apresentar recuo na produção (6,4%) impactado pelo recuo no rendimento médio (-6,4%), especialmente da 2ª safra", destacou trecho da resenha.
Outro setor que ganha expressão é a indústria de papel e celulose, que já tem R$ 105 bilhões em investimentos anunciados no Brasil até 2028, sendo mais de 70% deles destinados para o Mato Grosso do Sul - R$ 75 bilhões, conforme dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).
Nos últimos seis anos o PIB dobrou em Mato Grosso do Sul, puxado pela revolução do agronegócio, agroindustrialização e pela chegada de grandes empreendimentos no setor de florestas e celulose. Com condições climáticas favoráveis, a agricultura deve se consolidar ainda mais como um dos principais motores econômicos da região.
Dentro desse cenário positivo, Mato Grosso Sul se destaca nas projeções de crescimento e, além do agronegócio, outros setores também devem impulsionar o desenvolvimento regional, como a indústria alimentícia e de serviços, que deve se beneficiar com a expansão do agro.
Fonte: A crítica.